Papo de Colecionador Disconecta. Por: Marcelo Scherer

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Papo de Colecionador Disconecta. Por: Marcelo Scherer
Da concepção até o lançamento de um LP

Da concepção até o lançamento de um LP

Os custos visíveis e invisíveis de produção de um vinil no Brasil

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Marcelo Scherer
abr 24, 2025
∙ Pago
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Papo de Colecionador Disconecta. Por: Marcelo Scherer
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Da concepção até o lançamento de um LP
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Correntemente vejo pessoas reclamando dos altos preços dos discos de vinil brasileiro. Muitas vezes relatam que os discos nacionais hoje em dia saem mais caros que os importados.

Essas reclamações não são em vão. Realmente ter LPs é um hobby caro e por nesse sentido acabam desencorajando novos entrantes a mergulhar nesse oceano.

Vivemos em um país onde renda média é de R$ 2.069 per capita, segundo dados do IBGE em 2024.

Como é média, há pessoas que vivem na linha da pobreza e estados da federação que não chega nem perto disso.

É impossível tratarmos sobre valores de discos de vinil, sem nos sensibilizarmos do problema socioeconômico que vivemos no Brasil.

Essa é com certeza a principal barreira de entrada para que muitos brasileiros prefiram o streaming.

Então, quando essa reclamação aparece em algum papo, esse é o primeiro pensamento sensato que me vem a cabeça. E tendo a concordar que um álbum nacional acima de $200,00 é caro.

Mesmo não sendo indiferente, você sabe os custos que envolvem um LP no Brasil?

A realização interior e a entrega ao mundo

Pouca gente sabe, mas eu possuo um pequeno selo com meu amigo Vicente Toniolo, o Made In Soul Records.

Nosso catálogo ainda possui ainda poucas obras, colocamos no mercado o mais recente trabalho do Marcelo Gross (guitarrista da Cachorro Grande), Exilado. A banda de power metal Nocturnall, Cosmic Redemption, Ale Correa, Bebida Nacional e mais recentemente o álbum acústico inédito do Jupiter Apple, They’re All Beatniks.

They’re All Beatniks do Jupitter Apple.

Além claro de artistas que apoiamos do Underground que nunca tiveram uma lançamento em mídia física como a banda funk rock Van Gogh que teve uma boa repercussão na cena de Porto Alegre nos anos 1990.

Para quem quer começar um selo, já aviso, ele não é um empreendimento para ganhar dinheiro, muitas vezes alguns projetos se pagam, outros não e no final das contas se você terminar empatado, dê-se por satisfeito.

Um selo é uma realização pessoal e também uma forma de você entregar ao mundo algo genuíno e que faça bem as pessoas através da música. Parece papo de coach, mas é a real, sem os artistas e bandas talvez eu não tenha sobrevivido até aqui.

Foram e são importantes para fazer de mim quem eu sou e a realização de um projeto em mídia física é portanto, uma forma de devolver ao mundo esses sentimentos guardados aqui dentro.

Da concepção ao lançamento: os custos envolvidos em um LP no Brasil

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