Vinil novo vs usado: Qual é a melhor escolha?
Escolhas pessoais pesam mais que a definição de melhor
Fala Disconectors, tudo numa boa? Marcelo Scherer na área para mais um Papo de Colecionador.
Desta vez a reflexão é sobre um tema que gera muita polêmica!
Vinil novo ou usado, qual é o melhor? Se você coleciona discos, com certeza já se pegou nessa dúvida. E a real é que a resposta básica é: depende!. A escolha é super pessoal e varia de colecionador para colecionador.
Eu, por exemplo, falei algumas vezes que prefiro os discos novos, zero bala. É um gosto meu, uma preferência. Mas respeito demais quem curte os discos de época e quero entender o que torna o vinil usado tão especial para vocês.
Deixem seus comentários aqui embaixo pra gente continuar essa discussão saudável!.
O que me faz preferir discos de vinil novos
Vamos destrinchar um pouco os pontos que me fazem pender para o lado dos vinis novinhos em folha:
A estética: Ver aquela capa zerada, o encarte impecável, sem nenhum desgaste do tempo... Isso me agrada muito. Sei que se o disco tiver encarte, ele vai estar lá, completinho.
A mídia sem nenhum chiado! Em disco novo, você não encontra aquele estalinho, por menor que seja. Mesmo lavando os usados, de alguma forma, sinto que coloco minha agulha em risco. E agulha boa não é barata. Então, prefiro garantir a durabilidade da minha agulha com discos zerados.
Claro que nem tudo são flores no mundo dos vinis novos. Uma desvantagem que pode rolar é a questão da remasterização ou remixagem. Muitas dessa versões atuais podem descaracterizar a sonoridade original, criada pelo artista, devido a um desses trabalhos.
Pra mim, a grande vantagem do disco usado, do disco de época: ter a mixagem original!. É muito legal sentir como a música era produzida naquela época, com as limitações técnicas e a criatividade dos produtores.
O que me arrepia na hora de comprar um usado?
Mas tem o outro lado da moeda nos usados:
A qualidade da mídia. Por melhor que esteja conservado, sempre vai ter um estalinho ou outro. Pra alguns, isso é o charme do vinil, eu entendo. Mas pra mim, nesse ponto, o novo ainda ganha. Um estalo maior do que um "estalinho" me incomoda.
A capa e o encarte. A gente sempre busca capas em bom estado nos sebos, mas nem sempre encontra. E o encarte? Às vezes nem sabemos se aquela edição original tinha encarte ou não, e podemos comprar um disco faltando essa parte. Pra mim, como colecionador, isso faz muuuuiiiitttaaaa diferença.
Onde a gente compra. Já tive experiências ruins comprando em sites de leilões. Paguei mais barato, sim, mas muitas vezes o disco estava arranhado, cheio de chiado, ou com o encarte detonado. Nesses sites, geralmente não dá pra ver os detalhes do disco. Nos leilões os vendedores não se preocupam em colocar fotos do item e muito menos em qualificar o estado deste.
O preço dos usados. Às vezes, por ser uma primeira prensagem, um disco mais antigo, os preços são bem salgados. Entendo que cada um vende pelo preço que quer, mas confesso que isso me incomoda um pouco. Prefiro ter uma edição nova a pagar caro demais em um first press, a não ser que a mixagem original seja algo que eu realmente queira muito.
Agora, um ponto inegável a favor dos discos usados é quando não existe uma nova prensagem daquele álbum. Aí não tem jeito, a gente tem que ir atrás do disco antigo. E muitas vezes são discos mais obscuros, de selos que já não existem mais, o que torna a busca ainda mais especial.
No fim das contas, a paixão pelo vinil é o que nos une. Seja ele novo, cheirando a fábrica, ou usado, carregando a história de outras audições. O importante é curtir a experiência única que só o bolachão nos proporciona.
E você, qual time você é? #VinilNovo ou #VinilUsado? Deixa seu comentário aqui embaixo e vamos continuar essa conversa!
Por hoje é isso, disconectors! Seguimos com mais Papo de Colecionador nos próximos dias.